Sou o prato de ameixas que levo na mão,
A luz da geladeira,
O figo que caiu no chão,
O pingo na torneira.
(A luz macia da manhã de Agosto
Dissolve as formas da cozinha;
Uma vassoura cansada faz de encosto
A esta preguiça que finge não ser minha.)
Sou duas gotas de mel sobre a toalha,
A sombra e luz da persiana,
A ventoinha que não trabalha,
O gelo no refresco de banana.
13/8/2012
Fernando Henrique de Passos
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