Nelas inscreves o pânico da separação
primeira,
na casa já a perder o sentido...
Num hospital, vejo-te naquilo em que
ninguém repara.
Leio-te no fundo da tua excelsa alma .
Como Deus conhece a generosidade do teu amor
em mim…
Como Deus conhece as tuas trevas nas horas
da tua doença…
Como Deus conhece a força do teu amor, sempre
a vencê-la!
vejo irromper a tua paixão a cada instante.
Conto agora dezoito anos da nossa vida
em comum, numa comunhão tão funda,
que não sei já o que significa a palavra fim…
Lisboa, 28 de Julho de 2012
Teresa Ferrer Passos
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