Abre os portões da tua casa
E não voltes a fechá-los nunca mais
Deixa a tua alma tornar-se igual à rua
E o teu respirar passar a ser o vento
Rasga essa membrana imaginária
Que te faz repetir desde que acordas
“Este sou eu, lá fora são os outros”
E quando a tua missão estiver cumprida,
Abre os braços, recebe a chuva branda,
Dissolve-te nas gotas indistintas,
Torna-te parte de algum rio,
Deixa-te arrastar até à foz
E mergulha enfim no vasto mar
Que és tu, que é Deus, que somos todos nós
24/6/2014
Fernando Henrique de Passos
Lindo, aplausos
ResponderEliminarBravo!
Obrigado, Luísa!
EliminarF.H.P.