(no 126º aniversário do seu nascimento)
A sensação absurda e lancinante
De que cada coisa que nos olha
Nos tenta falar de uma outra coisa
Diferente de si própria,
Esta sensação, tu conheceste-la
Nas noites de insónia em que acordado
Sonhavas ser tu, e não Caeiro,
A tomar conta do rebanho,
E cada tronco, cada ovelha, cada pedra
Te fazia sentir como a um estranho.
13/6/2014
Fernando Henrique de Passos
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