domingo, 27 de abril de 2014

SANTO, SÚBITO!

CANONIZAÇÃO DO PAPA JOÃO PAULO II


«São os santos que fazem crescer a Igreja.
S. João Paulo II foi o Papa da família.
Como disse, assim gostaria de ser lembrado»


Papa Francisco (na cerimónia da canonização do Papa João Paulo II)


Praça de S. Pedro, em 27 de Abril de 2014.




Amor e Responsabilidade (Estudo Ético), 1960


«A masculinidade e a feminilidade exprimem o duplo aspecto da constituição somática do homem («esta é o osso dos meus ossos e a carne da minha carne»), e indicam, além disso, por meio das mesmas palavras de Gênesis 2, 23, a nova consciência do sentido do próprio corpo: sentido que se pode dizer consistir num enriquecimento recíproco.» 
        João Paulo II, Teologia do Corpo (Catequeses proferidas entre 1979 e 1984)



SANTO, SÚBITO, GRITOU O POVO, APÓS A SUA MORTE, EM 2005.

QUERIAM  ORAR-LHE SE PRECISASSEM DE UM AUXÍLIO.


GRANDE DEVOTO DE MARIA SANTÍSSIMA: TOTUS TUUS, MARIA, ENTOAVA, CHEIO DE ALEGRIA.


QUERIA APROVEITAR TODO O TEMPO PARA A SUA MISSÃO - PROCLAMAR O 
EVANGELHO DE JESUS POR TODAS AS PARTES DO MUNDO.

MAS, NUM DIA 13 DE MAIO DE 1981 (A COMEMORAR-SE A 1ª APARIÇÃO DE MARIA, EM FÁTIMA, AOS PASTORINHOS), TENTARAM  MATÁ-LO. ESTAVA EM ROMA. ÀS PORTAS DA MORTE. SALVOU-SE!

NO SANTUÁRIO DE FÁTIMA, LOGO NO ANO SEGUINTE, TENTARAM MATÁ-LO, DE NOVO. SEM ÊXITO. 

A FÁTIMA REGRESSARIA. SEMPRE A AGRADECER A MARIA SALVAR-SE DAS TENTATIVAS DE ASSASSINATO. E DAVA GRAÇAS POR LHE SER PERMITIDO CONTINUAR  A MISSÃO. AS FORÇAS DEMONÍACAS TINHAM-SE AFASTADO DELE...



«TOTUS TUUS, MARIA»



A MISSÃO, sempre a MISSÃO!

E AS VIAGENS INCESSANTES.

LONGAS E TÃO DIFÍCEIS JÁ.


A DEBILIDADE DO CORPO,


BEM VISÍVEL NOS ANOS DO FIM.


E A MORTE APANHOU-LHE A VIDA. ELE, HAVIA POUCO, ESTAVA DE PÉ. 

«Eu poderia esquecer que o evento (tentativa de assassinato de Ali Agca) na Praça de São Pedro teve lugar no dia e na hora em que a primeira aparição da Mãe de Cristo aos pastorinhos estava sendo lembrada por 60 anos em Fátima, Portugal? Mas em tudo o que aconteceu comigo naquele mesmo dia, senti que a proteção extraordinária maternal e cuidadosa, acabou por ser mais forte do que a bala mortal.»
           
Papa João Paulo II, Memória e Identidade, 2005


«JOVENS NÃO TENHAIS MEDO DE SER SANTOS!»



«Queridos jovens: ide com confiança ao encontro com Jesus! E, como os novos santos, não tenhais medo de falar dele, pois Cristo é a resposta verdadeira a todas as perguntas sobre o homem e o seu destino.» 


 

S. JOÃO PAULO II À PROCURA DE UMA CIVILIZAÇÃO

GUIADA PELO AMOR, COMO ENSINOU JESUS.


ÀS  PORTAS DO SÉCULO XXI.



sábado, 26 de abril de 2014

Não existe mãe solteira, existe mãe



«Pensai numa mãe-solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero baptizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta rapariga que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos a fazer o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral. (…) Quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé.»
                                                                 Papa Francisco

sexta-feira, 25 de abril de 2014

40º ANIVERSÁRIO da REVOLUÇÃO DE 25 DE ABRIL DE 1974


A FLOR DA REVOLUÇÃO
CRAVOS VERMELHOS  

FORAM OFERECIDOS PELOS SOLDADOS AO POVO

QUERENDO SIGNIFICAR A CONQUISTA DA LIBERDADE

DE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO.

HOJE QUEREMOS QUE CONTINUEM PRESENTES NAS CASAS PORTUGUESAS

 E QUE SEMPRE A SIMBOLIZEM COMO NOS PRIMEIROS DIAS.

Os partidos políticos, hoje


Ontem, na Rádio Renascença, o senhor Professor Marcelo Rebelo de Sousa no máximo! Uma excelente exposição crítica sobre os partidos políticos, numa discursividade torrencial que inunda todos os campos. O que atemoriza, o que, sem dúvida, tem amedrontado os seus correligionários do PSD, a começar, talvez, pelo actual Primeiro-Ministro. A sua estatura política silencia a normalidade socio-política do país actual. A moda são as frases curtas, todos a falar ao mesmo tempo, ninguém a expor o saber que sabe. Parece que agora quem não faz assim... exclui-se pura e simplesmente. Mas continue como é, porque o Povo é a estes que escuta.

25/4/2014

                                                    Teresa Ferrer Passos

quinta-feira, 24 de abril de 2014

400 anos da Beatificação de Santa Teresa de Ávila

SANTA TERESA DE JESUS/ Teresa de Ávila (1515 - 1582) 
5º Centenário do Nascimento 
(celebração de Outubro/2014 a Outubro de 2015)
Vida 29, 4

Senhor,
surpreende-me que quando Te abra o meu coração,
Te apresente a minha dúvida e pouca fé,
E Tu me digas: «Sou Eu».
Surpreende-me o Teu «Sou Eu»,
esta certeza de nada haver fora de Ti,
nada em mim te ser desconhecido,
nada Te poder ocultar do meu pecado.
Este «Sou Eu» que é memória viva do Êxodo,
que é glória de libertação
e convite a permanecer na paz da Ressurreição.
Jesus Ressuscitado,
continua a dizer ao íntimo do meu ser:
«Sou Eu»,
para que todo entregue ao Teu Amor
possa permanecer em Ti
e testemunhar a verdade da Tua Ressurreição.


Hoje: 400 anos da Beatificação de Santa Teresa de Jesus, em 24/4/1614
Fonte: Site "Orar com os místicos"

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Traços de infância e de amor


«Na espiritualidade de Teresa do Menino Jesus, a pessoa humana será tanto maior quanto mais se mantiver fiel à personalidade da primeira infância. O protótipo é o Jesus-Menino, ele mesmo presente em Jesus até à sua morte e ressurreição. E a cruz tem em si mesma o sentido do espírito da criança submissa, o filho obediente, o menino cheio de confiança no Pai, o Pai a tornar-se Filho: «O Deus cuja omnipotência/ Detém as vagas que rugem / Tomando os traços da infância / Quer tornar-se fraco e pequeno». Na espera da sua libertação final depois de afastar d’Ele «aquele cálice», Jesus continua a obedecer como uma criancinha.»

         Teresa Ferrer Passos, Santa Teresa do Menino Jesus e a Força dos seus Pequenos Caminhos, Edições Carmelo, 2013, p. 49.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

DOSSIER PÁSCOA/2014




«Ressuscitou, como disse»...

Qual lírio a ressuscitar em cada Primavera...


Lírios nos campos

«Jesus disse aos discípulos: "Cumprir-se-à tudo quanto foi escrito pelos profetas acerca do Filho do Homem(...), dar-Lhe-ão a morte. Mas ao terceiro dia ressuscitará".
Eles, porém nada disto entenderam. Era para eles incompreensível aquela linguagem e não entendiam o que lhes dizia»
Lc 18, 31-33

Lírio a desabrochar
«Chamou os doze e durante o caminho disse-lhes:"Vamos subir a Jerusalém e o Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e aos escribas que O condenarão à morte e O entregarão aos pagãos para O escarnecerem, açoitarem e crucificarem. Mas Ele ressuscitará ao terceiro dia"».
Mt 20, 17-19   
                                                      
Lírio com lágrimas de chuva
«Os príncipes dos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos e disseram-lhe: "Senhor, lembrámo-nos de que aquele impostor disse, ainda em vida: 'Ressuscitarei depois de três dias'. Ordena pois que o sepulcro seja mantido em segurança até ao terceiro dia, não venham os discípulos roubá-lo e dizer ao povo: ressuscitou dos mortos. E seria a última impostura pior do que a primeira"»


Mt 27, 63-64

Lírio branco com pétalas abertas, a parecerem asas




A difícil palavra


                             «Jesus dizia-lhes: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens que O hão-de matar, mas, três dias depois de ser morto, ressuscitará"»
                                                                                                                                      Mc 9, 31

  As paredes erguiam-se nas mentes. O flagelo das palavras. A compaixão exposta entre altos muros de silêncio. E, Jesus, ali, aberto, a tocar cada um dos seus discípulos, a tentar arrancar portas e a quebrar o cerco que trava a voz humana. Abria janelas com palavras doces. Respirava o dentro abafado. Insuflava pronto, estoirava na largueza das palavras a fechadura que, para Ele, nunca tivera chave.

   E os apóstolos ensurdeciam, imersos em nuvens negras de incerto silêncio. Neles, não passavam as Suas palavras: "Ressuscitarei três dias depois". Depois, Jesus oferecia-lhes, com a voz, todos os espaços, como uma luz sem muros. E, a livre corrente da Sua consciência ensopava-se de repetidas palavras.


    A transparência, eclodia como um luzeiro perdido na noite densa a entorpecer, sem palavras. E Jesus repetia com o som das sílabas em catadupa, "Voltarei depois". Repetia. Mas, o mistério, a clarear com palavras de água, sepultava-se à beira dos ouvidos exaustos dos discípulos. Ali Jesus, com tanta verbosidade. O Verbo estava entre eles e não entendiam o que dizia.


    O discurso insustentável ficava na memória vazia. E Jesus continuava a procurar. E forjava chaves para portas de palavras, só para as abrir. Com palavras, criava as imagens nuas da Verdade. "E não entendiam o que lhes dizia"...

Páscoa/2014
Teresa Ferrer Passos



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Entre Sexta e Domingo


Conheço bem de mais a sexta-feira,
O fim da luz às três da tarde,
A sombra adunca da figueira
À espera do cobarde.

Conheço o cheiro do vinho derramado,
Misturado com fel e com suor,
E o horror do pão que foi pisado,
E o forno vazio e sem calor.

Conheço bem a hora em que as promessas
São um corpo descendo à sepultura,
A hora absurda em que regressas
Da vida que não foi senão futura.

Conheço bem de mais a sexta-feira,
Mas tanto a conheço que adivinho
Que traz em si a Vida e a Videira
Que voltará a dar-nos do Seu vinho.

                                            12/4/2014

                                   Fernando Henrique de Passos


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A Páscoa Mariana



de todo o coração, a Sua Santidade,
o Papa Francisco

Fui liança, fui a Roma
E fui aos velhos alfarrábios; 
Rosacruz, Amor me toma
No sidéreo: são os Sábios.

É Palavra, já caindo
Meigo e meigo tamarindo,
És o si, o Santo e sina
Em cidade Bizantina.

És a Mãe, Tu és Madrinha,
Mansa, mansa Ela me chama,
E Tu voas, andorinha,
Numa plaga Franciscana.

Diva é Deus, a mim oblata
A minha prece: «Maran Atha»,
Que és o rio, Tu és a ria
E um só nome: Maria.


                                          Queluz, 07/ 04/ 2014

MISERANDO ATQUE ELIGENDO



                              Paulo Jorge Brito e Abreu


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A Páscoa em cada dia de Jesus




Cada dia, no despertar das horas,
no pulsar das tardes e das manhãs,
Jesus bebia a sua Páscoa...
No acto simples de um almoço.
No bom-dia ao camponês.
No agradecer de uma ceia.
Eram dias sempre novos.
A cada instante uma semente germinava,
um botão de rosa vermelha incandescia
na folhinha protectora. 
Eram dias cheios de trigo no pão.
E também, dias com gemidos de mãe aflita
com a filhinha doente. 
As sandálias de correias largas calcorreavam
os pés e o peso das palavras a ecoar no vento
da sua memória de cruz.
Entre ervas ruins, os passos de Jesus
enterravam-se como num túmulo vazio.
Porém, dava um sorriso coberto de Páscoa
ao desamparado que tinha fome,
fome de ver porque não via.
A sua túnica dividia-a com as lágrimas dos paralíticos 
a esperarem a redenção das caminhadas.
E aí fazia nascer a Páscoa como um templo de alegria.
No olhar, Jesus transportava Páscoa, a viver intensa
entre os lírios contorcidos
em tons de lilás e de branco. 
Nesse suave tecido, nessa doçura infinita,
nessa fragrância, que nem Salomão
com toda a sua riqueza envergava,
Jesus via a humildade como a coisa mais bela
e a simplicidade sem tempo algum,
sem fim,
à beira da Verdade que não morre
e a ser a nova Páscoa como Jesus...


                                       3 de Abril de 2014

                                  Teresa Ferrer Passos

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Páscoa






Jesus todos nós somos,
Ao acordar todo dia,
Desde uma noite de sono,
Ou da grande anestesia.


Jesus é cada manhã,
Cada aurora, cada trigo,
Cada estação renovada,
Cada uma forma de vida.
   
 Jesus é vento, canção,
Cada pingo de orvalho,
Cada lágrima não contida.

 Voltar à criança, na fé,
Do símbolo que se renova
Num ovo de chocolate.

                     
                                Luiz Martins da Silva (Brasil)


Lírios brancos pelas veredas da serrania

BOA PÁSCOA!!!


E... DOCES AMÊNDOAS!




À distância de um sussurro

Paro à entrada da pergunta.
Já parei em muitas mais entradas,
De muitas mais perguntas.
Jamais uma só me encorajou
A atravessar o limiar das suas sombras,
A pisar o musgo virginal,
A tactear no escuro o húmido tremor
Da sua respiração expectante.

Estou à entrada da pergunta.


2/4/2014

Fernando Henrique de Passos