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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Tempo da infância

   
Teresa Martin aos três anos

   «Porque vive a força irresistível do amor, a descer das águas férteis do tempo da infância, Teresa faz do Amor a graça maior que recebe do céu. Um céu, sem dúvida, do tamanho do pequeno grão de mostarda. Esse é verdadeiramente o seu Céu, cheio de encantos. É um «grão de mostarda» o seu Céu, como ensinara Jesus. Tão pequenino. É nele que um dia espera entrar, pois uma alma de criança está viva no seu coração. A criança que o Menino Jesus representa no cognome que escolheu, continua exuberante, não deixa de a habitar. Dissera Jesus que só com a transparência de sentimentos de uma criança, um adulto pode ter entrada no reino de Deus.»

         Teresa Ferrer Passos, Santa Teresa do Menino Jesus e a Força dos seus Pequenos Caminhos, Edições Carmelo, 2013, pp.48-49.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Traços de infância e de amor


«Na espiritualidade de Teresa do Menino Jesus, a pessoa humana será tanto maior quanto mais se mantiver fiel à personalidade da primeira infância. O protótipo é o Jesus-Menino, ele mesmo presente em Jesus até à sua morte e ressurreição. E a cruz tem em si mesma o sentido do espírito da criança submissa, o filho obediente, o menino cheio de confiança no Pai, o Pai a tornar-se Filho: «O Deus cuja omnipotência/ Detém as vagas que rugem / Tomando os traços da infância / Quer tornar-se fraco e pequeno». Na espera da sua libertação final depois de afastar d’Ele «aquele cálice», Jesus continua a obedecer como uma criancinha.»

         Teresa Ferrer Passos, Santa Teresa do Menino Jesus e a Força dos seus Pequenos Caminhos, Edições Carmelo, 2013, p. 49.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Irmã Lua



«Apertou-lhe a garganta a emoção. Lembrou-se das miríades de poemas em que a Lua passava como um barco a guiar cada palavra. Lembrou-se dos contos da sua infância em que a Lua era a defensora dos bons. Escutou, na amargura do seu coração, Francisco de Assis a louvar a irmã Lua. Um silêncio emudecido no céu, ouviu assustada.»*
                                               
*Excerto do conto inédito «Ouviu-se a lua chorar» 
                                                                                                                                                          Teresa Ferrer Passos