«João Batista lançou os alicerces da doutrina de Jesus que se poderia sintetizar no célebre Sermão da Montanha. Uma doutrina mística para o homem na sua dimensão global, uma doutrina para ser levada até aos confins da terra, até às periferias das famílias, das cidades e das nações.
Nenhum dos Doze discípulos escolhidos por Jesus receberia tantos louvores Seus como João Batista, esse que era «a voz que clama no deserto», como se quis ele próprio definir, um dia. Nenhum dos Doze, Jesus comparou a Elias, o profeta com mais prestígio na Palestina. Nenhum, Jesus escutou, seguiu e venerou como a João Batista. Nenhum, foi tão chorado por Jesus, na hora em que recebeu a notícia da sua prisão e, poucos meses depois, da sua condenação à morte.
Uma amizade única nasceu entre Jesus e o mais simples e sábio dos seus discípulos. O maior "nascido de mulher", aquele que era "muito mais que um profeta", "o profeta do Altíssimo". Aqui está João Batista, a batizar no rio Jordão e a pregar o arrependimento para que todos se salvassem da morte e tivessem a vida eterna.»
Teresa Ferrer Passos*
* Excerto final da palestra «João Batista, o amigo predileto de Jesus? - Uma amizade única» proferida pela autora, em 20 de Abril de 2015, no Círculo de Espiritualidade e Cultura, em Lisboa.
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