sábado, 29 de novembro de 2025
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
RECORDANDO O DIA DO ANIVERSÁRIO NATALÍCIO (8 de Novembro de 1923) DE FERNANDO DE PAÇOS (1923-2003), publicamos uma passagem do livro de Teresa Ferrer Passos intitulado «Fernando de Paços - Do "diário espiritual" inédito à poesia religiosa», Edições Carmelo, 2025, pág. 9-10:
«O “Diário espiritual” de Fernando de Paços é um manuscrito composto à medida que as interrogações sobre si se tornavam pertinentes. Escrevia de modo tosco, descuidado e pueril. Estas linhas foram escritas ao longo de doze anos, desde Abril de 1941 até Julho de 1953, quando deixava o lugar rural de S. João d’Arga, perto da sua cidadezinha, e rumava a Lisboa. Este rumo, tão inesperado, desenhara-se-lhe por influência do amigo e colega do liceu António Manuel Couto Viana.É sobre essas linhas inéditas de Fernando Zamith de Passos Silva (nome completo), nascido em Viana do Castelo, em 8 de Novembro de 1923, essas linhas inéditas, dizíamos, a manifestar sempre a procura de um rumo que desejava ser indicado por Deus, que nos vamos debruçar. O manuscrito que nos chegou às mãos manteve-se desconhecido de seus familiares apesar de o autor o ter conservado na sua posse durante muitos anos. Em data desconhecida, deu-o a guardar a sua cunhada Esther de Lemos, que, poucos anos após a sua morte, os colocou à minha disposição e de meu marido, o seu único filho. Nas páginas do primeiro caderno do “Diário espiritual”, Fernando Zamith de Passos Silva assume vários pseudónimos, mas aquele com que identifica o seu diário é o de Fernando de Paços (este será o pseudónimo com que assinará a sua poesia e as mais de duas dezenas de peças de teatro infantil que publicou em vida).»
O Presidente de Angola João Lourenço desrespeitou o Presidente da República Portuguesa num discurso proferido a propósito dos "50 anos da independência de Angola", oferecida pelo Governo de Portugal, após o 25 de Abril de 1974. Nesse discurso, criticou a herança do colonialismo português, lembrando que Angola foi “oprimida e escravizada durante séculos” pelos Portugueses. Esqueceu-se, infelizmente, de concretizar os factos históricos que comprovariam essa "escravidão" exercida ao longo desses quatro "séculos de escravatura", como acusou!
17/11/2025 Teresa Ferrer Passos
sexta-feira, 7 de novembro de 2025
PERTO DO CORAÇÃO DE SUA MÃE
quarta-feira, 5 de novembro de 2025
GUIADOS PELA LUZ
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| Lanterna chinesa Ming |
És luz de brilho mágico,
Capaz de iluminar
Os poços mais escuros,
Capaz de desvendar
Segredos ancestrais,
Capaz de revelar
Mil formas não sonhadas,
Trazendo à superfície
Do mundo da matéria
Indícios cintilantes
Das santas leis do Espírito.
És luz na minha noite,
Por ti tornada dia.
És anjo mensageiro
Com novas do Altíssimo.
És doce companheira
Do meu peregrinar.
Aquele anel singelo
Que um dia te ofereci
Desfaz-se agora em bênçãos
Que não sei se mereço,
Oh luz na minha noite!
5/11/2025
ACÁCIA DE JARDIM A FLORIR
quarta-feira, 29 de outubro de 2025
NO PRINCÍPIO...
era a hora das matinas na minha alma
encerrada em paredes sem um murmúrio
num desses silêncios obscuros e densos.
naquele dia cresceram flores nos caules inclinados pelo vento
desordenado e sem romper as minhas feridas impossíveis
de cicatrizar. e tudo deslizava devagar, sem se apagar da minha
memória cansada até à raiz da minha compaixão inútil.
naquele dia vi uma luz brilhar.
naquele dia um som suave vibrou em mim
como se fosse uma onda a soltar-se toda do mar.
Teresa Ferrer Passos
terça-feira, 28 de outubro de 2025
Que sociedade, hoje
domingo, 26 de outubro de 2025
Memória de Justiça a Álvaro Laborinho Lúcio
Paz à sua alma!
26/10/2025
Teresa Ferrer Passos
segunda-feira, 13 de outubro de 2025
O Presidente Donald Trump, o construtor da paz na Faixa de Gaza
domingo, 12 de outubro de 2025
RECORDANDO A APARIÇÃO DE MARIA,
no dia 13 de Outubro
de 1917
sábado, 11 de outubro de 2025
A PAZ a renascer das pedras sobre as pedras do terror
Com os Acordos de paz para GAZA alcançados por magnífica iniciativa do presidente dos EUA, Donald Trump, parece estar a chegar Jesus CRISTO, o "Príncipe da paz", como escreveu o profeta Isaías, ao profetizar que Ele "dilatará o seu domínio, com uma paz sem limites". Que a paz chegue definitiva a estas regiões tão barbaramente sacudidas pela morte, a fome e a inclemente destruição de bens, desde o tremendo dia 7 de Outubro de 2023 até aos recentes e tão tenebrosos dias de Outubro de 2025.
11/outubro/2025 Teresa Ferrer Passos
sábado, 4 de outubro de 2025
Um Ministro de Portugal, perante os portugueses na flotilha humanitária para GAZA
quinta-feira, 2 de outubro de 2025
POESIA
O poeta ascende até ao impossível e toma a palavra. No palco, os desprezados sobem com ele e saboreiam a palavra esperança. O poeta proclama-a até ao mundo que segue sem olhar para trás e enregelado em surdez.
2 de Outubro de 2025 T.F.P.
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
sábado, 27 de setembro de 2025
Quando a poesia se torna fogo de Deus
"Nós somos os que se desassossegam de véspera, às portas da escuridão, do vazio e do informe, temendo o abismo. Os nossos passos são, com efeito, como aqueles do humano 'que avança no nevoeiro'. Não obstante, diga-se, avançar no desconhecido é ensaiar aquela mesma fé ladrilhada de dúvidas, tão fértil que aprofunda ainda mais as raízes da sua confiança. Quem ousará, diante do abismo, arriscar perder-se a si próprio? Não será, porventura, a escuridão o lugar propício para o amadurecimento da salutar virtude da confiança?"
quinta-feira, 25 de setembro de 2025
A ousadia de partir, ante o pântano em que nos atolaram
PEQUENO EXCERTO DA «ODE MARÍTIMA»
sábado, 20 de setembro de 2025
SEM OBRAS, DE NADA SERVE A DOUTRINA
sexta-feira, 19 de setembro de 2025
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| Fernando Pessoa, retrato de Almada Negreiros (1964) |
BREVE PÁGINA CRÍTICA DE FERNANDO PESSOA
As plebes de todas as classes cobrem, como uma maré morta,
terça-feira, 16 de setembro de 2025
DA «ODE MARÍTIMA» DE FERNANDO PESSOA
Aqui, um excerto deste longo poema inigualável:
[de madeira,
quinta-feira, 11 de setembro de 2025
PARA ONDE SE ENCAMINHA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO DO PENSAMENTO?
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| Charlie KIRK |
11/Setembro/2025
Teresa Ferrer Passos
***
Charlie KIRK desde os 18 anos que se notabilizou como um orador de excelência, que procurava expandir os princípios morais cristãos. Gostava de defrontar os seus inimigos pela palavra, dialogar com aqueles que se lhe opunham mesmo com agressividade e ameaças à sua integridade física. Nunca desistiu de envolver especialmente as muitas universidades dos EUA. Afinal acabaria, quando começava a dialogar com estudantes na universidade de Utah, por ser atingido por um dispara fatal no pescoço. Um crime hediondo. Com este fim fatal, nunca posto em causa por Charlie Kirk, morreu na sua muito difícil missão moralista cristã. Afinal, ainda há mártires entre uma juventude que não abdica da divulgação da sua fé.
12/Setembro/2025
Teresa Ferrer Passos
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
UM PROFESSOR, HOJE
O depoimento da professora Ruth Toledo (Belo Horizonte, Brasil) publicado por Paulo Marques no Facebook, é sintomático da sociedade que estamos a construir. O que se passa no Brasil é decepcionante, como denuncia esta professora primária à beira da reforma. Mas o que se passa em Portugal não é diferente. assim como em muitos outros países desta civilização ocidental, que tem crescido sem um objetivo alto, uma alma de fraternidade, um coração de humildade, um sentido para uma vida com valores. Cada um só olha para si próprio, como se os outros nada significassem, nenhum valor possuíssem. O desrespeito pelos mais velhos tornou-se o emblema do vencedor. A internet idolatra-se como se fosse humana e tudo o que era humano se esquece ou ignora-se ou despreza-se.
AINDA A TRAGÉDIA DO ELEVADOR DA GLÓRIA
quinta-feira, 4 de setembro de 2025
A TRAGÉDIA DO ELEVADOR DA GLÓRIA
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| No dia 24 de Outubro de 1885, seria inaugurado
em Lisboa, o primeiro Elevador da Glória. |
Nada permanece, a decomposição é uma iminência, a mudança fragmenta a cada instante. Ninguém se fie na sua imagem de hoje, a duração é imprevisível. Se o tempo não existe, como separar os seus instantes? A realidade atroz de um elevador a despenhar-se na calçada da Glória em brevíssimos segundos, oferece-nos a chave que tantas vezes não encontramos.
Lisboa, 4 de Setembro de 2025
Teresa Ferrer Passos
Todas as máquinas se podem avariar, mesmo depois de vistoriadas pelos especialistas mais competentes. A Máquina é falível. A máquina é concebida pelo ser humano. O ser humano é falível. Neste caso, não se pode aplicar a ideia de culpa porque, neste caso, muitos seriam os "culpados".
7/9/2025 Teresa Ferrer Passos
quinta-feira, 14 de agosto de 2025
O MEU APELIDO FERRER
NÓTULA sobre o apelido Ferrer, recebido de minha saudosa mãe
Minha mãe nasceu em 25 de Dezembro de 1909. Seu pai, e meu avô, membro da Carbonária, era grande admirador de Francisco Ferrer (1). Querendo prestar-lhe homenagem pela sua condenação à morte por razões de ordem política, meu avô quis que a sua filha Natércia, que nasceria dois meses depois, tivesse no seu nome, ou seja, tivesse o apelido deste destacado pedagogo e anarquista espanhol. Foi este apelido que adotei, em 1995, como nome literário, substituindo o apelido Bernardino, apelido de meu pai, de quem não tenho uma boa memória.
(1) Francisco Ferrer y Guardia (1859-1909) foi um pedagogo anarquista e revolucionário espanhol, conhecido por fundar a Escola Moderna em Barcelona. A escola tinha como objetivo promover uma educação laica e racionalista, buscando formar cidadãos críticos e conscientes. Ferrer foi acusado de envolvimento em atentados e revoltas, sendo preso e executado em 13 de Outubro de 1909, o que o transformou num símbolo da luta pela educação e liberdade de pensamento.
14/agosto/2025
Teresa Ferrer Passos
sábado, 9 de agosto de 2025
No Aniversário da Teresa
segunda-feira, 4 de agosto de 2025
quarta-feira, 30 de julho de 2025
Um jardim, entre o matagal e o lixo
Ainda o bulling
Na escola o bulling devia ser abolido. A escola devia sempre substituir os pais que também o praticam com os próprios filhos... A escola devia ser o lugar do exemplo, se, como acontece, a família se demitiu de defender os valores mais altos a que tem direito o ser humano. E as crianças, os velhos e as mulheres têm sido, e, continuam a ser, os mais desprezados, os mais atingidos. Também os humoristas de televisão e de rádio como a Joana Marques e o Ricardo Araújo Pereira, têm com frequência usado técnicas de bulling nos seus programas para ridicularizar as pessoas visadas pelos seus intentos, até à exaustão.
sábado, 26 de julho de 2025
A VELHICE, SUSTENTÁCULO DA ESPERANÇA
NO DIA DOS AVÓS invocamos a justa homenagem do Papa Francisco aos avós e aos idosos, transcrevendo uma passagem do meu romance inédito «S. Joaquim e Santa Ana ou a Oratória do amor»
Teresa Ferrer Passos, São Joaquim e Santa Ana ou a Oratória do amor (romance de fundo histórico, inédito).
domingo, 20 de julho de 2025
NAS MÃOS DE DEUS
que a vida despontasse por acaso
num universo como o nosso?
Probabilidade quase nula,
a de uma ocorrência tão insólita,
segundo as leis da sorte e do azar.
assim surgiu também,
na noite da alma que era a minha,
a tua luz, Teresa,
a abrir caminhos
que não deixei ainda de seguir.
pressente-se a mesma fonte de doçura,
a mesma irresistível força dócil,
o mesmo rasgar suave do destino,
a mesma tempestade de amor
do Cristo Rei!
PRECISAMENTE NAQUELA TARDE
num instante coberto da espuma nívea
não me contive na derrota nem tão pouco me continha
agora nas suas sombras cheias de interrogações.
os ruídos do trânsito não desfaziam o meu silêncio esgotado
por um cansaço pintado pela imensidão do sol.
nada me afastava daquela realidade nefasta
a mostrar-se desavinda e imprevista.
sem quebra da espera nova avancei para o grande jardim.
aqui abriam-se portas que eu não via?
abriam-se janelas de par em par que eu tão pouco vislumbrava?
as faces pálidas ocultava-as eu entre as mãos trémulas e suadas.
desci a escadaria para a biblioteca apressada.
queria eu saborear o tempo de a descer
antes de perder mais uma batalha?
a constância da dúvida acompanhava-me mesmo assim.
sexta-feira, 18 de julho de 2025
A IMPOTÊNCIA DE UM OLHAR
GAZA, uma terra mártir.
crianças jovens e mulheres fogem para os não lugares.
a vingança estéril dos soldados israelitas é imparável
e alaga com sangue corpos a expirar.
as lágrimas de saudade esbarram no ser amado. imóvel.
e todo um povo espera com a loucura nas mãos espelhada.
a indiferença do mundo cresce.
o sofrimento incontido alastra.
o amor esmorece. os corações abatem-se.
e em todas aquelas gentes nasce um ruído atroador
como se todos já cantassem a hora da vitória.
18/7/2025
Teresa Ferrer Passos
sexta-feira, 11 de julho de 2025
MANHÃ DE VERÃO
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| Enfermeira Natércia em 1948, ano em que eu nasci. |
Memória do dia em que a minha mãe morreu
a visão assombrosa da partida apagava o sol intenso.
a viagem mais longa e a mais certa inscreve-te
num tempo último. não sinto a mais branda aragem.
no meu olhar ficam crateras
de um vulcão incandescente.
no teu olhar há um fogo fátuo inapagável.
o dia não nos oferece senão
uma precária nuvem incerta
a respirar o ar escasso daquela manhã de verão.
era uma manhã dourada pela luz
a flamejar como se um nascimento
exaltado no choro
fosse um hino de glória
à magnífica ventura de nascer.
e o teu nascer - mistério imenso –
contracenava agora com o teu morrer –
delírio exorbitante
dos meus dias indistinguíveis do teus.
tudo parecia sem princípio nem fim.
tudo se eclipsava na tua memória
e toda a minha memória se cobria de sombras.
o teu olhar descia perturbado
até ao desconhecido e esvaziado sepulcro
onde a porta se me fechou. e te perdi de súbito.
quarta-feira, 9 de julho de 2025
TEMPESTUOSO DESTINO
conheço-o desde a infância interrogativa
onde só vivia ingénuas imagens.
agora recordo-as a medo de as deixar escapar
da minha memória envelhecida por um tempo inclemente e audaz.
o destino corre ainda a apagar as minhas asas de pássaro
em busca de um caminho pleno de significados.
a sua presença foi invisível a cada momento da minha vida
essa vida incapaz de apagar as arenosas
escarpas dos seus desígnios torpes.
por isso me comparo à guardiã de uma terra
acossada pela bravura do mar.
fui perdendo as batalhas sucessivas e as suas feridas não sarei.
sinto que o destino tem mais força que as tempestades do mar.
os seus avatares são imprevisíveis
e ninguém alguma vez os conhecerá.
9/7/2025
Teresa Ferrer Passos
sexta-feira, 4 de julho de 2025
Acerca da sociedade, dos humoristas e da sua arte do "bulling"
FHP
Só referi as escolas porque em primeiro lugar devia ser na escola que o bulling devia ser abolido. A escola devia sempre substituir os pais que também o praticam com os próprios filhos... A escola devia ser o lugar do exemplo, se, como acontece, a família se demitiu de defender os valores mais altos a que tem direito o ser humano. E as crianças, os velhos e as mulheres têm sido, e, continuam a ser, os mais desprezados, os mais atingidos. Também os Humoristas de televisão e de rádio como a Joana Marques e o Ricardo Araújo Pereira, têm com frequência usado técnicas de bulling nos seus programas para ridicularizar as pessoas visadas pelos seus intentos, até à exaustão.
TFP
sábado, 28 de junho de 2025
UM POEMA
malmequeres amarelos tombam na jarra
a sede murchou as pétalas pequeninas
perdidas de si pela bruteza dos segadores do campo.
um campo abandonado. olho-os sem palavras.
porque as palavras perdem-se no estremecer
da minha voz cansada de sonidos inaudíveis e fechados.
a minha voz recua como o coração
de uma criança submissa ao sol que a contempla nos dias
encurralados em nuvens de calor.
a minha voz comprime-se perante o sortilégio.
amortecida. sem firmeza. rouca
e ainda a prosseguir um caminho oculto. errático.
então como uma trovoada sem relâmpagos
comparo-me a um penhasco perdido do fresco mar.
esse mar espelho de diáfana folhagem.
esse mar de memórias apagadas só a sobreviverem
nas esquinas das ruas onde se inscreve
o som de um nome que ninguém conhece.
28/6/2025
Teresa Ferrer Passos
sábado, 21 de junho de 2025
UM OUTRO POEMA:
ESTRELAS DESAVINDAS
abertas sem ruído. À sombra da noite de sirenes imparáveis
incendeia-se o jogo das estrelas novas da guerra.
como se confundem com as estrelas cintilantes
caem mísseis desavindos e um povo esfaimado
delirante e sem relógio para medir o tempo
da espera, adormece. exausto.
a humilhante espera culmina nos dias
embalsamados no sol da planície a abafar
com as farpas de um calor enriquecido.
incêndios vastos saem das estrelas da guerra
e a dor cresce para além da dor.
fragmentos em busca de destino
sem vislumbrar um horizonte.
sofridas até ao pôr-do-sol de cada dia.
os povos impotentes arrastam-se
aprisionados nas garras da intolerância.
e a tirania das armas arrebata das suas horas
as mínimas réstias de felicidade.
21/6/2025
Teresa Ferrer Passos





