PÉTALAS VIOLETA
arde a voz
que soa como um sino.
é a hora do meio-dia
infinita e branda.
é a hora do sol a pino
a espargir uma bênção inteira
no meu coração
morto e a ressuscitar.
que imagem de amor
gizada no quadro negro em que me inscrevia.
que imagem luminosa, a tocar-me, áurea demais.
que brisa suave, nunca antes pressentida.
que tarde imensa com a chuva sedosa a florescer
com pétalas violeta.
19 de Fevereiro de 2025
Teresa Ferrer Passos
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