domingo, 14 de abril de 2019

A Poesia de Daniel Faria (1971-1999)

Clarão dez biliões de vezes maior que o sol
(observado por astrónomos)

«Amo-te nesta ideia nocturna da luz das mãos
E quero cair em desuso
Fundir-me completamente.
Esperar o clarão da tua vinda, a estrela, o teu anjo
Os focos celestes que a candeia humana não iguala
Que os olhos da pessoa amada não fazem esquecer.
Amo tão grandemente a ideia do teu rosto que penso ver-te
Voltado para mim
Inclinado como a criança que quer voltar ao chão.»

DANIEL FARIA
  
(Este poema foi citado por Maria Teresa Dias Furtado, Onde o Poeta Mora, Obra de Homenagem a Daniel Faria no 20º aniversário da sua passagem, Poética Edições, 2019, p. 17)

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