DO NADA O TUDO
Perto das portas da Promessa
À esquerda o rio
A água espessa
O espaço frio
E o ângulo da cinza submersa:
Campo baldio
Que se atravessa
Até à berma do Vazio
(Imensidão de um vale de nebulosas
Laranjais à espera da manhã
Silêncio de virgem cortejada
Ensaiado langor de cortesã)
23/12/2014
F.H.P. (post in Facebook em 16/4/2019)
Do nada ao vazio, uma imensidão, uma Promessa, aqui está a alma da poesia de Fernando Henrique de Passos.
T.F.P. (post in Facebook em 16/4/2019)
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