quinta-feira, 18 de abril de 2019

Um poema de Fernando Henrique de Passos


   
DO NADA O TUDO

Perto das portas da Promessa
À esquerda o rio
A água espessa
O espaço frio
E o ângulo da cinza submersa:
Campo baldio
Que se atravessa
Até à berma do Vazio

(Imensidão de um vale de nebulosas
Laranjais à espera da manhã
Silêncio de virgem cortejada
Ensaiado langor de cortesã)
  
23/12/2014

F.H.P. (post in Facebook em 16/4/2019)


Do nada ao vazio, uma imensidão, uma Promessa, aqui está a alma da poesia de Fernando Henrique de Passos.

T.F.P. (post in Facebook em 16/4/2019)

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