Francisco de Assis com o lobo
Estilhaços de amor cravados nas
estrelas
salpicam-nos e trazem-nos lágrimas
transparentes à
superfície dos olhos.
superfície dos olhos.
O caos cresce nos nossos corpos
sem as sementes
do amor.
do amor.
As horas extinguem-se nos corações
vazios de amor.
Nascem desertos dentro dos nossos
músculos,
dentro das nossas veias,
dentro dos nossos ossos,
onde não sopra o vento manso
do amor.
Tudo se esvai e desvanece quando
nos esvaziámos
dos sinais vivos de amor.
dos sinais vivos de amor.
Tudo se estilhaça de encontro às
faces estranhas
de quem está connosco.
de quem está connosco.
Soltam-se estilhaços do rosto
dos desamparados sem um olhar de amor a alguém, a um simples
alguém.
O vazio segue e o nosso
caminho fica inseguro e árduo.
O vazio segue-nos, desfeito em
nada,
sem procurar mesmo que sejam só
uns estilhaços de amor.
Nós olhámos para trás e pegámos-lhe na mão.
Restava-nos ainda um estilhaço de amor.
Nós olhámos para trás e pegámos-lhe na mão.
Restava-nos ainda um estilhaço de amor.
8 de Abril de 2013
Teresa Ferrer Passos
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui o seu comentário