sexta-feira, 7 de setembro de 2012

«In Memoriam» Joaquim Evónio


«Afinal de contas, o que é Deus?
Uma criança eterna jogando
um jogo eterno num eterno jardim.»

 Shrî Aurobindo



(invoco, para o Dependurado,

o Arcano e Arcaico do Sápido Sol)

I

Alteavas, qual Pessoa,
O astrolábio duma Astarte,
E era Apolo que abençoa,
Era o Sol, engenho e Arte.

E suflavas o aflante,
Era o Sopro alma Deméter,
Era a terra do amante
E era o lírio como Éter.

II

Que ela é verde, verde e vedra,
Ela é Musa não amara,
Que há palavras qual a pedra
E há palavras qual seara.

E na «Mater»-matrimónio
Foste o Sal e a Soidade……
Foste Azul, meu caro Evónio:
És feliz Eternidade.

Armação de Pêra, 15/ 07/ 2012

IN HERBIS ET IN VERBIS

Paulo Jorge Brito e Abreu

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