«Afinal de contas, o que é Deus?
Uma criança eterna jogando
um jogo eterno num eterno jardim.»
Shrî Aurobindo
(invoco, para o Dependurado,
o Arcano e Arcaico do Sápido Sol)
I
Alteavas, qual Pessoa,
O astrolábio duma Astarte,
E era Apolo que abençoa,
Era o Sol, engenho e Arte.
E suflavas o aflante,
Era o Sopro alma Deméter,
Era a terra do amante
E era o lírio como Éter.
II
Que ela é verde, verde e vedra,
Ela é Musa não amara,
Que há palavras qual a pedra
E há palavras qual seara.
E na «Mater»-matrimónio
Foste o Sal e a Soidade……
Foste Azul, meu caro Evónio:
És feliz Eternidade.
Armação de Pêra, 15/ 07/ 2012
IN HERBIS ET IN
VERBIS
Paulo Jorge Brito e Abreu
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