O CDS defende o "recuo do governo nas medidas de
austeridade", em primeiro lugar na aplicação da Taxa Social Única. As
manifestações populares, em todas as cidades de Portugal, revelam o estado de
indignação, mesmo de revolta, dos jovens e das suas famílias perante as pesadas
medidas de natureza financeira, há poucos dias anunciadas pelo Primeiro
Ministro Passos Coelho e pelo Ministro das Finanças Vítor Gaspar. Como afirmou,
hoje, Guilherme de Oliveira Martins "a economia faz-se para as pessoas e o
rigor financeiro não é um fim em si mesmo". O governo de Pedro Passos
Coelho terá de rever os excessos da política financeira anunciada, sob pena de,
se não o fizer, o povo português partir para a desobediência política. Isto o
mínimo que se poderá colocar como possibilidade mais iminente.
15 de Setembro de 2012
Teresa Ferrer Passos
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