No centro do nevoeiro,
O risco firme e certeiro
Por onde abrirei o espaço.
Um punhal o rasgará:
Avanço, punhal em riste…
… mas o espaço não existe
Nem há um lado-de-lá.
Talvez durma e, sem saber,
Esbraceje dentro de um sonho.
Se assim é, então suponho
Que sei o que hei-de fazer:
Espero o tempo de acordar ‒
Um forte nunca desiste!
... mas já nem o tempo existe ‒
Não vale a pena esperar.
10/5/2012
Fernando Henrique de Passos
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