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quarta-feira, 20 de abril de 2016

A casa


«Quando os perigos espreitam, a morada está à nossa espera, acolhedora como sempre: a casa evita o acaso. É um espaço interior, repositório das emoções, recordações, imagens, frustrações, mágoas, afectos inexprimíveis e sentimentos mais marcantes da nossa existência, sentimentos determinantes do nosso futuro, que nos remetem para o melhor de nós próprios. Tem a ver com o nosso ser e com a narrativa da história pessoal. É um espaço cordial de escuta, de confronto e das comunicações preferenciais, onde até o silêncio é meio de comunicação».

         Armindo dos Santos Vaz «Experiência de Deus nas Moradas de Teresa de Jesus», Revista de Espiritualidade, Nº 93/94, Janeiro-Junho, 2016, p. 39.

domingo, 3 de abril de 2016

No terreno e na carne dos humanos



«Na Incarnação, o cristianismo oferece a possibilidade de conjugar o que se considera inconciliável: a transcendência entra na história e faz história humana, com os humanos. Deus une-se com eles. Sem se tornar vulnerável, porque permanece Deus em relação na sua transcendência, salva-os não de longe, na sua solidão sublime e imperturbada, mas no terreno e na carne dos humanos».
                         Armindo dos Santos Vaz, «A Relação Bíblica do Humano com o Divino» in "Revista de Espiritualidade", nº 89, 2015, p.23.

Salvos num mar que liga,
em vez de separar,
porque nem sempre 
o mar separa.
                            T.F.P. (comentário no Facebook)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Actualidade de Santa Teresa do Menino Jesus

Santa Teresa do Menino Jesus e da Santa Face

«A dolorosíssima doença não a consegue esmorecer. Não vacila. E é em pleno sofrimento que escreverá a sua pequena doutrina, um dos seus pequenos caminhos, a que não falta a novidade de um cristianismo terra a terra, revestido de pequenas acções, de pequenos gestos de amor, muito mais do que alicerçado em longas teorias fundamentadas em sofisticadas erudições!»
  
Teresa Ferrer Passos, "A Actualidade de Santa Teresa do Menino Jesus" in Revista de Espiritualidade (Edições Carmelo), nº 87, Julho/Setembro, 2014, p.314.

domingo, 17 de maio de 2015

Diálogos no Caminho

       

«A história da Bíblia é do caminho de um povo, dos seus momentos mais dramáticos, das suas partidas e chegadas, das suas pelejas e memórias, dos seus medos e amores, da sua esperança... narrada nas peripécias de sucessivas viagens; é a aventura à descoberta do desconhecido e de um Deus sempre novo, a exaltação das possibilidades do ser humano enquanto ser à procura de sentido para a vida, através de provas ou provações e de aquisição de conhecimentos. Caminhar ajudava a tornar-se "outro"; ajudava a avançar quem estava no caminho certo; ajudava a retroceder/converter-se se estava no caminho errado»

Armindo dos Santos Vaz, «A Relação Bíblica do humano com o divino», Revista de Espiritualidade, Nº 89, Janeiro/Março 2015, pp.13-14.

domingo, 8 de dezembro de 2013

No Dia da Imaculada Conceição



«O primeiro milagre de Jesus é, na verdade, um acto em que Sua Mãe orienta, indicando o Seu Filho, numa atitude de protecção e afecto. A alegria do matrimónio não devia sofrer qualquer per­turbação. E Maria interveio, aconselhando os donos da casa. Se precisassem de ajuda, deviam recorrer a seu Filho, que estava afinal ali, tão perto de todos. Por isso, aconselha: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Como salienta a Irmã Lúcia, eis a frase lapi­dar que indicou à família dos esposos de Caná o que deviam fazer para que aquela união fosse selada pela alegria, sem sombra de tristeza. Levar à confiança em Jesus, foi o objectivo de Sua Mãe.»

        Teresa Ferrer Passos, "Apelos Sacros de Fátima", Revista de Espiritualidade, nº 58, 2007, p. 148.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Jesus chama-lhes amigos...

Santa Teresa do Menino Jesus

  «(...) O exemplo de Jesus levou-a a aprofundar muitos textos bíblicos que depois comenta e a levam a interrogar-se: "Como amou Jesus os seus discípulos, e porque os amou? Ah! não eram as qualidades naturais deles que O podiam atrair; havia entre eles e Ele uma distância infinita...

  Apesar disso, Jesus chama-lhes amigos, irmãos. Ah! compreendo agora que a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros, em não se escandalizar com as suas fraquezas, em edificar-se com os mais pequenos actos de virtude que se lhes vir praticar (...)"

         Irmã Helena Esguerra, C.D., «Releitura da Vita Consecrata à luz de Santa Teresinha» in Revista de Espiritualidade, nº 17, Jan./Março, 1997, pág.58.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A Propósito de Santa Teresa do Menino Jesus


Professor Doutor Carlos Henrique Carmo Silva

«De facto, a figura exemplar, por essa mesma exemplaridade (já pertença potencial de todos...), deixa de ter uma 'história pessoal' na acepção da sua personalidade (...).»

«Haver "biografia" é um luxo moderno, tendo em conta a vastíssima história da humanidade em que só muito tarde adveio o nome próprio, a consciência sequer de uma individuação, o requerimento recentíssimo de uma psicologia individual ou de uma 'alma' que aprenda a ousar dizer "eu"...».

          Carlos Silva, "A Questão Autobiográfica ou do Tempo Absoluto - A propósito da Histoire d'une Âme e da Sua Autora" in Revista de Espiritualidade, Edições Carmelo, nº 52, Outubro-Dezembro 2005, pp.264-265.

sábado, 13 de abril de 2013

O “PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU…” e SANTA TERESA DE ÁVILA




«E para Teresa o céu é a alma (...). “Neste pequenino palácio da minha alma cabe tão grande Rei (…) Que coisa maravilhosa! Aquele que poderia encher muito mais de mil mundos com a Sua grandeza vem encerrar-se numa coisa tão pequena”»

                                   Renato Pereira «O Pai-nosso de cada dia»
          in Revista de Espiritualidade, nº 81, Jan/Março 2013, p.25. 

terça-feira, 9 de abril de 2013

«Quando Orardes...»




«Santa Teresa de Jesus no seu caminho de perfeição fez um belo e suficientemente longo comentário a esta oração ensinada por Jesus; também ela constatava, à sua volta e em si própria, o quão longe estamos da verdade do que o Pai nosso encerra.»

               Alpoim Alves Portugal, «Quando Orardes...» in Revista de Espiritualidade,  nº 81, Janeiro/Março 2013