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domingo, 3 de maio de 2015

Dia da mãe


Minha querida mãe, deixa-me sair,
Não me sinto bem de aqui estar fechado;
Gosto francamente disto de existir
Mas tudo aqui dentro é muito parado.

Gosto do teu sangue e do ar que traz,
Poupa-me trabalho, não me faz cansar;
Mas gostava um dia, se fosses capaz,
De vir a saber como é respirar.

Gosto do teu sangue, do qual me alimento,
Sem eu fazer nada, sequer mastigar;
Mas anda esta ideia no meu pensamento:
Ir comer a fruta ao próprio pomar!

Quero ouvir o vento e o sino da igreja,
Ver o pôr-do-sol e ver-te sorrir;
Hei-de ser teu filho onde quer que esteja
‒ Minha querida mãe, deixa-me sair.


3/5/2015

                        Fernando Henrique de Passos

Procuramos a paz, Mãe



Mãe, dá-nos a Tua paz, a Tua paz imensa.
A Tua paz de esperança e de ternura dá-nos, oh Mãe!
A Tua paz suave como a chuva silenciosa nos cubra o espírito medroso, inseguro. A Tua paz cheia de Deus nos invada como um relâmpago e incendei o nosso corpo todo.
Em Ti, Mãe, ouvimos murmúrios sem os distinguirmos bem, inábeis nós, inábeis somos, Mãe. Como escutar Teus lábios de ternura a inscrever-se na carne quase surda, Mãe?
Como sentir vinda de Ti, na nossa pele, aquela mãe terrena de que Tu és a súmula eterna? Aquela mãe de que Tu te tornaste a Verdade e a Vida, depois de Jesus te eleger Nossa Mãe?
Mãe. Dá-nos uma paz nova que penetre até ao fundo o nosso coração trémulo e a palpitar. Mãe, presença feita da paz do Céu, ouvi a nossa prece, a prece da saudade de te ver ao pé de nós, como se aqui, na terra, já tivéssemos entrado no Teu Reino e descobríssemos a nossa mãe da terra, tão igual a Vós. Trazei a Vossa paz até cada um dos nossos atos, como se cada um deles fosse movido pelo exemplo da Tua paz, oh Mãe.

1 de Maio de 2015 (Dia da mãe)

                                                              Teresa Ferrer Passos