«Talvez este tempo de edifícios eclesiais vazios ponha simbolicamente em evidência o vazio escondido nas Igrejas e o seu possível futuro – se não fizermos uma séria tentativa de mostrar ao mundo um rosto do Cristianismo completamente diferente.»
«Talvez devamos aceitar a atual abstinência de serviços religiosos e de atividades da Igreja como uma oportunidade para fazermos uma reflexão profunda e empenhada diante de Deus e com Deus.»
«Devemos ampliar radicalmente os limites da nossa visão da Igreja. Já não basta abrir, magnânimos, um «pátio dos gentios». O Senhor já bateu à porta a partir "de dentro" e saiu; a nossa missão é procurá-lo e segui-lo.»
«Podemos, naturalmente, aceitar esta Quaresma de igrejas vazias e silenciosas, simplesmente como uma breve medida temporária que, em breve, será esquecida. Mas também podemos aproveitá-la como um momento oportuno para procurar uma nova identidade para o Cristianismo, num mundo que muda radicalmente sob os nossos olhos.»
Tomas Halik, O Sinal das Igrejas Vazias - Para um Cristianismo que volta a partir, Paulinas, 2020, pp. 9,10,14, 16.
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