Lembrando duas passagens do artigo de António Carlos Cortez intitulado "Sentido e destino da palavra em tempo de doença" in «Mensageiro de Santo António», 18/4/2020 (edição internética):
«Coadjuvada por políticas de isolamento social, a manipulação do homem e da sua linguagem, isso pode estar em curso, já que um longo tempo de quarentena (meio ano?, um ano?) irá alimentar no inconsciente colectivo o medo como forma única de ser e estar no novo mundo.»
(...)
«Contra a ideologia do uniforme e do pensamento “em rede” (presos na rede para sempre e para sempre escravizados pelo virtual, confinados ao espaço de domesticação que serão as nossas casas), nada mais revolucionário que esse dinamismo interior que sobrevive na poesia e na música, na filosofia e nas artes, fontes da energia libertadora.»
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