Uma MEMÓRIA de Maria do Carmo Sequeira no aniversário natalício de CAMILO CASTELO BRANCO (16 de Março de 1825):
Maria do Carmo Sequeira (excerto de post no Facebook, 16/3/2019)
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Apesar das adversidades dos tempos e dos lugares, não é difícil Camilo ter-se visto como um homem mais do Porto (ou de Seide) do que de Lisboa. Esta é uma cidade que sempre sofreu de descaracterizações (tão almejada pelos que nela não tinham nascido, como Queirós...) e desprezou com frequência aqueles que nela nasceram, como se fossem estranhos. A sua falta de fronteiras humanas torna-a, ainda hoje (ou mais do que nunca, hoje) uma cidade para conquistar por estranhos ou para ser motivo de fuga dos seus naturais. O Porto é bem diferente: é mais coeso, mais íntimo, mais íntegro, para quem aí nasceu ou não. E como o escritor Camilo a isso foi sensível.
Teresa Ferrer Passos (Coment no Facebook, 17/3/2019)
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