As férias (?!) de verão perto de Atenas, na belíssima pobreza da paisagem da antiga Hélade, a balouçarem-se nas árvores de ventos súbitos, a redemoinhar loucos fogos lançados pelo desconhecido, hoje. Férias em Atenas, num passado todo pensar o firmamento, as estrelas, a terra quente e a água morna do seu Mediterrâneo. Hoje, esse mar é refúgio de perseguidos e é também o mar dos gregos a fugir dos fogos e à espera da vida. À espera de diálogos possíveis entre uma morte pelo fogo ou a morte na frescura das ondas, cheias de vida. Vida nova, completamente nova, esperam ainda. Os gregos.
25/Julho/2018
Teresa Ferrer Passos
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui o seu comentário