O que se está a passar em Coimbra, como muito bem analisa Carlos Carranca, na rede social Facebook, não é mais do que a morte de Coimbra, antes pautada pelo estudo, pelas tertúlias e pela saudade estudantil.
Algo de semelhante acontece em Lisboa. Esta cidade deixou de ter vida intelectual, deixou de ter livrarias por onde passavam os escritores, deixou de ter cafés marcados pelos seus encontros frequentes e as suas polémicas.
A vida de Lisboa já só é traçada pelas compras nos grandes centros comerciais apinhados, o consumo abundante de bebidas nos bares que enxameam as ruas e pelas filas de carros a sair para as casas de campo dos fins de semana. A vida quotidiana dos habitantes de Lisboa mais parece umas mini-férias estabelecidas durante todo o ano...
27/7/2018
Teresa Ferrer Passos
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