«O gnosticismo supõe «uma fé fechada no subjetivismo, onde apenas interessa uma determinada experiência ou uma série de raciocínios e conhecimentos que supostamente confortam e iluminam, mas, em última instância, a pessoa fica enclausurada na imanência da sua própria razão ou dos seus sentimentos».
Uma mente sem Deus e sem carne
«Graças a Deus, ao longo da história da Igreja, ficou bem claro que aquilo que mede a perfeição das pessoas é o seu grau de caridade, e não a quantidade de dados e conhecimentos que possam acumular. Os «gnósticos», baralhados neste ponto, julgam os outros segundo conseguem, ou não, compreender a profundidade de certas doutrinas. Concebem uma mente sem encarnação, incapaz de tocar a carne sofredora de Cristo nos outros, engessada numa enciclopédia de abstrações. Ao desencarnar o mistério, em última análise preferem «um Deus sem Cristo, um Cristo sem Igreja, uma Igreja sem povo».
Papa Francisco, EXORTAÇÃO APOSTÓLICA GAUDETE ET EXSULTATE (9/Abril 2018), Capít. II, Pontos 36 e 37.
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