o incêndio
de luz que se estende em todos os sentidos
dentro de
mim fora de mim
purificando
o já agora
e todo o
tempo passado e que há-de vir
o crepitar
voraz silencioso
a voz que
fala sem palavras
a sabedoria
dos cadernos virgens
a liquidez
lúcida do espaço entre as ideias
escreve na
linha interrompida!
põe mais uma
letra!
lança a
corda sobre o abismo inominável!
tacteia a
luz se o brilho é muito forte
escorrega
nos arcos e volutas
mastiga o
som do éter luminífero
3/8/2014
Fernando Henrique de Passos
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