Uma volta mais da manivela.
O espaço em torno da esfera
carregada
Aguarda o grito de uma
estrela,
Um estremecer de fada.
Uma volta mais da manivela.
A vibração do aço à beira
de romper
Fende o azul metal da tela
Onde o pintor anota o
decorrer
Da experimentação
espiritual,
Enquanto o dono da capela
Não grava a fogo no vitral
A palavra que traz no seio
dela
O sentido oculto e
ancestral
Da volta final da manivela.
9/5/2014
Fernando Henrique de Passos
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