Não esqueças o mapa das estradas,
O carreiro na orla dos carreiros,
As latitudes perturbadas,
Os labirintos estrangeiros.
Não esqueças o carro abandonado,
A inscrição no muro do convento,
O príncipe exilado,
Os murmúrios trazidos pelo vento.
E se te levam ao tesouro as várias pistas
Mas no cofre não há mais que um pergaminho,
Não desistas:
É outro mapa – retoma o teu caminho.
9/5/2013
Fernando Henrique de Passos
Belíssimo texto!
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