sábado, 13 de outubro de 2012

se isto fosse uma poesia não teria título



A queda da pluma
No céu que se esfuma
Na hora da bruma
Em coisa nenhuma

Atrás dos meus olhos não estou eu
Disse o louco e desapareceu

O silvo da seta
Na folha do esteta
Na estrofe correcta
Na luz do cometa

O que os meus olhos vêem não é meu
Disse o sábio e enlouqueceu

12/10/2012

Fernando Henrique de Passos

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