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terça-feira, 23 de junho de 2015

A Parménides


Ficar parado ‒ imóvel até o pensamento ‒
Na contemplação magna do mistério
Da ilusão do movimento.

  22/6/2015
                            Fernando Henrique de Passos

sábado, 2 de novembro de 2013

De um fôlego


Salto para o estribo da carruagem.
(Cansei-me de ir lá dentro.)
Agora a paisagem
É feita de cores misturadas com o vento.

A manhã respira
Pelos pulmões ofegantes dos cavalos
Que arrancam do céu estilhaços de safira
E mordem os freios até despedaçá-los.

A erva, o céu, o sol, as pedras, os regatos –
Tudo é estrada, tudo é movimento –
Tudo é chegada aos mundos abstractos
Dos sonhos misturados com o vento…

2/11/2013

(Poema inédito)

                     Fernando Henrique de Passos