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sábado, 27 de dezembro de 2014

A ilusão da ilusão

Em torno da luz negra:
O fascínio das sombras recortadas nos espelhos,
O zero reflectido pela vírgula
Caleidoscopicamente produzindo
A ilusão do mundo da matéria.

(e no entanto
saber que há uma alma
por trás de cada rosto)

27/12/2014

Fernando Henrique de Passos

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Imagens da mente...


«(...) O químico do cérebro sente-se cada vez mais a viver dentro de um labirinto misterioso que ele acaba por multiplicar por centenas de outros labirintos. Ao espelhá-los numa contínua sobreposição, imagina séries de imagens deformadas que o estonteiam; entra, depois, num estado de letárgica existência que julga interminável.
Vê-se um espectro mórbido, um corpo esquelético de ninguém, um equívoco da vontade e do ser acabados na solidão. Vive. Sozinho na imobilidade. No excesso da perda, toda a energia se apagou num acaso inevitável.(...)»

Do romance inédito Um Cientista e uma Folha de Papel em Branco de Teresa Ferrer Passos

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Sinais



Os olhos sem luz do nado-morto
(No espelho do quarto do hotel do Porto)
O não descolar do aeroporto
(No espelho do quarto do hotel do Porto)
Os efeitos secundários do conforto
(No espelho do quarto do hotel do Porto)

Três riscos na cinza que cobria os dias
Três rasgões na terra, fecundando-a
Com sangue e profecias

26/2/2014

Fernando Henrique de Passos

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os Espelhos do Amor





“A vida me ensinou que as pessoas são amigáveis​​, se eu sou

amável, que as pessoas são tristes, se estou triste,

que todos me querem, se eu os quero,

que todos são ruins, se eu os odeio,

que há rostos sorridentes, se eu lhes sorrio,

que há faces amargas, se eu sou amargo,

que o mundo está feliz, se eu estou feliz,

que as pessoas ficam com raiva quando eu estou com raiva,


que as pessoas são gratas, se eu sou grato.

A vida é como um espelho: se você sorri para o espelho,

ele sorri de volta. A atitude que eu tome perante a vida é a

mesma que a vida vai tomar perante mim.”

                                Mahatma Gandhi (1869-1948)
*

* Esta reflexão foi extraída do Blogue «Carvão em Fundo Branco»