UM HOMEM BOM
À memória de Carlos Carranca
sempre que morre um homem bom
a terra fica mais pobre
a água dos rios abranda os seus ímpetos
os oceanos perdem um pouco da sua frescura
o sol tem um brilho menos intenso
e a terra estremece de susto
mas o céu, esse, eclode de alegria
um anjo assoma à sua porta
um novo ser cheio de vida
novíssimo como uma criança
a oferecer-lhe o seu maior tesouro
a sua centelha de bem.
30/Agosto/2019
Teresa Ferrer Passos
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