A poesia «transmuta tudo quanto toca: e todas as formas que se movem adentro do resplendor da sua presença se transformam, por maravilhosa simpatia, numa encarnação do espírito que dela emana; a sua secreta alquimia transforma em ouro potável as águas letais que da morte escorrem pela vida; desnuda o mundo do véu da familiaridade, e revela a sua nua e adormecida beleza, que é o espírito das suas formas».
Shelley, Defesa da Poesia, Guimarães Editores, 1976, p.77.
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A poesia não imita, transforma, dá nova forma, forja um novo conteúdo, dá mesmo outra realidade à realidade.
7/8/2019 (Post no Facebook)
T.F.P.
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