terça-feira, 6 de agosto de 2019

Ao poeta Carlos Carranca

Carlos Carranca

«que o novo tratamento seja eficaz! Com a sua alma de poeta, tudo vai correr bem! Abraços meus e do Fernando para o nosso amigo de há quase tantos anos como os do nosso casamento» Internet, Facebook, 6/8/2019 (post de T.F.P.)

O Carlos Carranca prefaciou o nosso 1º «Álbum de Amor» (Universitária Editora, 1998, p.7) que aqui transcrevemos, recordando esses bons tempos:

«Conheci-os há anos, pela mão amiga de Victor de Sá. Desde logo me surpreendeu o olhar enternecido de ambos a sugerir um postal, desses que nossos avós guardavam num álbum.
   
Amantes de um tempo sem espaço até à morte que mata e res­suscita, dependem um do outro, indivisíveis, eternamente unos – figu­ras de um romance vivo, de carne e osso onde eles, os amantes, alheios ao mundo que os rodeia, constroem o seu casulo de felicidade.
   
«Cheios de alegria / como já não há» (disse-o, num verso, Fernando Henrique de Passos) avançam, sombra um do outro.
   
Repositório de duas vidas, este livro guarda o insondável se­gredo da paixão.»
   
Monte Estoril, 15.IX.97

Carlos Carranca

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