Tinteiro antigo |
Ao Fernando, como no princípio…
No nosso tinteiro de largas ruas, passam rios
estreitos, com muitas fragas rasgadas e sem vida.
Mas, cada dia, é mesmo assim, um reencontro.
Cada dia é um perfume de alecrim e de hortelã,
é o sorriso dos anos a romper,
é a tinta com que escrevemos hoje.
Cada dia é uma paz insuspeita ainda ontem,
é um imenso Sol que nos envolve na esperança,
é uma vitória à procura de nós,
em cada madrugada.
5 de Novembro de 2016
Teresa Ferrer Passos
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