«Ser aquilo que verdadeiramente somos». Esta afirmação de Kierkegaard não invalida o desejo de um indivíduo querer ser mais perfeito, o que pode levá-lo a descobrir a sua verdadeira natureza (e depois aceitá-la). Como dizia o filósofo Aristóteles (na linha de Sócrates [arte da maiêutica], a verdadeira natureza de cada pessoa pode estar escondida dela própria e, por isso, tem de ser extraída da sua interioridade. A verdadeira natureza de cada pessoa não passa apenas pelo que ela julga que é. A consequência é que não se pode invalidar o querer a mudança no seu "eu".
16/11/2016
Teresa Ferrer Passos
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