Perdoai-me as sombras que provoco
Nas vossas faces ocultas e secretas
E que vos fazem orbitar em meu redor
Como fantasmas notívagos de insetos
Presos em redes invisíveis,
Como farrapos flébeis do crepúsculo
Sorvidos por vórtice de pez.
Perdoai-me, deixai-me libertar-vos
E parti pelo espaço à aventura!
17/11/2016
Fernando Henrique de Passos
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