Vergílio Ferreira (1916-1996) |
«Debruçámo-nos da janela e o mar existiu logo na transcendência de nós, no sem-fim espraiado e todavia apaziguado da sua inquietação. Víamo-lo em baixo, aberto de toalhas rendadas de espuma para o invisível da graça que devia sorrir em nós. E havia o azul intenso da sua origem. E havia em nós o silêncio para tudo poder falar»
Vergílio Ferreira, «Na tua Face», Bertrand, 1993, p.184
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