Chuva de estrelas ao retardador,
Caminho de pedras em lago de exegetas,
Rosas florindo num computador.
Calma estação do escrutinar noturno,
Telescópios apontando prata,
Verberações de Vénus e Saturno,
Trémulo delírio da Ciência Exata.
Doces camadas lânguidas de indícios,
Inúteis redundâncias do passado,
Já quase mostram o código aguardado
Do espaço dos sóis e precipícios.
29/1/2016
Fernando Henrique de Passos
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