Uma
lei que permite a adopção de crianças por casais homossexuais é uma aberração
moral. Mais uma entre todas aquelas que se vão aprovando através das votações
parlamentares, neste caso, na Assembleia da República Portuguesa.
Há uma parte
da nossa sociedade que é ávida de leis que querem fazer crer que são, não só
inofensivas como um acto de justiça. Procura essa parte da nossa sociedade,
contemplar interesses que reconhecem como próprios, esquecendo que as crianças
não são ouvidas, as crianças que seriam as únicas pessoas que deviam ser
ouvidas, pois é delas que se trata, são elas o objecto da lei.
Mas, essa parte
da nossa sociedade, esquece-as porque a sua opinião se lhes sobrepõe. Ou pensará
que tudo pode decidir sem ter em conta a condição infantil, a condição de a
criança não se poder pronunciar sobre uma mudança radical no ambiente familiar
de base? Essa parte da nossa sociedade sabe que as crianças, porque são
crianças, têm de se sujeitar e subordinar às leis que os adultos lhes impõem.
Por isso, quer fazer leis novas só com a sua parcial opinião e não tendo sequer em conta os princípios de
uma natureza humana que, cada vez mais, é desrespeitada. É nesta nova moral, o
que não quer dizer nunca que seja melhor, que vão obrigar a viver muitas
crianças que não se podem defender dos seus gostos aberrantes porque
contra-natura.
21
de Janeiro de 2015.
Teresa Ferrer Passos
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui o seu comentário