Sophia de Mello Breyner Andresen - crayon de Botelho/2007 |
(avoco,
para a Musa, o Ás de Paus como Arcano)
I
Falua a
Fada Oriana
E a
barquinha ao Luar:
Vejo a Luz,
camoniana,
E a Menina
do mar.
No coral eu
vejo o cor,
Se desvela
o velo, a via,
E na amora,
eu digo Amor,
O jardim da
Academia.
II
Eis a Obra,
eu digo oblata,
Meu Menino
era rapaz,
E tu
fizeste a Cantata,
Uma oração
pela Paz.
Desde os
cantos exemplares,
Desde o
mar, que és a marina,
E eu avoco
aqui os Lares,
O teu
manto, e a matina.
E quando os
lábios são lume
E a Lira se
anuncia,
Tens o
Génio, tens o Nume
E tens um
nome: Poesia.
Queluz, 14/
07 / 2014
COOPERATORES
VERITATIS
Paulo Jorge Brito e Abreu
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