Cortelha, Alportel |
Num sinal do vento,
Numa água turva,
Num espelhar do Sol,
Numa luz ardente,
Num som de regato,
Vejo-te ao ler o meu pensamento.
És bordão de amparo,
És o meu sentimento.
És a alma da minha alma sem sossego.
És o rio da carícia sem par, sem tamanho.
És a folha que esvoaça e em que me deito.
Vejo-te quando escuto o meu pensamento.
Com o teu alento, caminho no caminho
Sem que a esperança se apague.
No teu respirar, respiro a força de ânimo,
Consigo caminhar ainda e depois.
Vejo-te na voz do meu pensamento.
29 de Outubro de 2013
Teresa Ferrer
Passos
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