No centro augusto do Mediterrâneo,
Num bafo de azul meridional,
Um subtil satã subterrâneo
Soltou as centopeias no quintal.
Um rectilíneo rasgão meridiano
Do arcanjo da luz patriarcal
Decepou da cobra por engano
O arranjo da sombra original.
Rangendo as rodas sobre os diamantes
Passou a quadriga triunfal.
As andorinhas voaram como dantes:
Só foram novas as novas do jornal.
3/2/2013
Fernando Henrique de Passos
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