Dossier NATAL / 2012
Natal, 2012, Jesus Cristo, Menino Jesus, José, Maria
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O SÁBIO E A LENDA
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ÍNDICE:
- "O sábio e a lenda", Fernando Henrique de Passos (Poesia)
- "Haverá ainda um Natal?", Luiz Martins da Silva (Reflexão)
- Lucas 1, 35 (Evangelho segundo S. Lucas)
- Excertos de obras: Daniel Rops, Hans Urs von Balthasar, Rainer Maria Rilke, Henrique Manuel S. Pereira
- "Theosophia", Paulo Jorge Brito e Abreu (Poesia)
- "O primeiro Pai Natal", Teresa Ferrer Passos (Conto fundamentado numa lenda sobre S. Nicolau)
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O SÁBIO E A LENDA
De dentro da noite, o sábio olhou a estrela,
Uma estrela igual a cada estrela,
Das muitas a brilhar dentro da noite.
Se um dia fosse dia em vez de noite,
Se um dia as leis fossem mais claras,
Tão claras como é clara a luz do dia…
Por certo, sabia muito o sábio,
Mas, quanto mais sabia,
Mais escura a noite se tornava.
Se um dia uma estrela se soltasse,
Se do céu caísse sobre a Terra,
Contra as leis que o sábio conhecia…
E o sábio tentou esquecer as leis
Que com tanto trabalho descobrira,
Mas as leis eram já parte do seu corpo.
Contudo, uma estrela igual às outras,
Que o sábio avistara nessa noite,
Sendo igual, parecia ser diferente…
Dentro da noite, o sábio recordou
A lenda muito antiga
Que um dia ouvira a sua mãe:
Uma estrela, uma gruta, um Salvador –
Um Deus Menino!
Se ao menos aquela estrela se movesse…
E a estrela começa a deslocar-se,
E o sábio segue-a,
Segue-a durante muitas noites.
E a estrela detém-se sobre a gruta,
A mesma gruta de há cem séculos,
A mesma da lenda muito antiga…
E a luz daquela estrela instaura o dia,
O dia que o sábio nunca vira,
Nem mesmo sabia imaginar.
E no centro do dia havia um Deus,
Um Deus Menino,
O Deus de que falava a velha lenda…
E a mãe do Menino olhava o sábio,
E ao sábio parecia a sua mãe,
A mesma a quem ouvira a louca lenda.
E o sábio chorou e, de joelhos,
Sob um dilúvio de luz abrasadora,
Pôde enfim esquecer todas as leis…
Fernando Henrique de Passos
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HAVERÁ AINDA UM
NATAL?
Um dos exercícios que passo para as turmas de Oficina de Texto é o de
escreverem uma carta para a Humanidade do futuro, passando para os habitantes
da Terra do Ano 50.000 alguma referência sobre algum patrimônio da atualidade,
material ou imaterial, a ser aproveitado como herança.
Em geral, encontro resistências,
pois se é difícil imaginar o Planeta em um século, imagine em centenas deles. O
convite é que transmitam um conhecimento, algo lúdico, uma ideia, um texto, uma
recomendação. A tendência majoritária é pelo ceticismo. Alguns escrevem dizendo
o que é água, bem a escassear em alguns milênios, quando em vez de H20 beberão
uma química ‘genérica’.
Aceito, hoje, a mesma pauta. Pego
o “gancho” do Natal, antes que o seu sentido se apague. E nem revelarei o que é
em nave a retornar no Ano 50 mil e um, como assim foi imaginado na França, pelo
projeto KEO, proposta de colocar em órbita elíptica e retornável uma pequena
torre com um repertório de gravações de recados em todas as línguas e dialetos,
uma espécie de Pedra da Roseta para a Humanidade longínqua. Aliás, nem tão
distante, os primeiros registros artísticos datam de 300 mil anos. E como nos
admiramos do estilo bom gosto dos nossos antepassados! Já vi desenhos muito
interessantes em ossos de renas.
A cada Natal que vivencio –
felizmente, pois é sinal de que estou vivo e mais vivido –, tenho ganas de
gritar para o mundo a minha indignação! A pretexto de celebrar o nascimento de
Cristo – um ‘pobrezinho [que] nasceu em Belém” e que na falta de um berço
serviu-lhe uma manjedoura –, reduziram o Natal a uma grande festa do comércio,
para a qual há uma profusão de catálogos, a ponto de tornarem as edições dos
jornais e revistas robustas maçarocas a derramar por todos os lados encartes,
folhetos, filipetas e outras catervagens do varejão publicitário.
Outra deformação, a Árvore de
Natal. Conta a lenda que surgiu de uma família ir ao bosque e trazer um
pinheirinho para ornamentar o lar na comemoração religiosa. Hoje, gigantescas
árvores metálicas e luxuosos presépios com luzes pirotécnicas locupletamshoppings
centers e supermercados mundo afora, e tome cantarola ensurdecedora do que
ainda seriam músicas natalinas. Papai Noel, um parece palhaço decaído, free
lancer de fim de ano. Afinal, nele ainda acreditam os menorzinhos
arrebatados ao seu colo para uma foto e algumas balinhas.
É nas igrejas que ainda se
encontram as “lapinhas”, pequenas encenações do que teria sido a estribaria na
qual veio ao mundo o Menino Deus, achada por três dos quatro Reis Magos, seguindo
a estrela. Na lenda adicional, um quarto se atrasou pelo caminho, a fazer
caridade. Tal a demora, só encontrou Cristo na cruz, mas ainda a tempo de se
desculpar por ter gasto os presentes em socorros, e d’Ele ouvir: “Em verdade, a
melhor dádiva, ajudar os desvalidos”.
Oh! Vocês humanos do futuro, que
estão aí, repassando imagens de um passado remoto e acreditando que o Natal foi
uma espécie de festa tirana, onde todos se achavam obrigados a ir a lojas e se
preparar para um grande troca-troca de bens de consumo, regado a muita comilança
e bebidas alcoólicas! Pelo amor do Menino Jesus, saibam: Natal não é nada
disso. Natal não há mais, a menos que se restaurem o seu sentido e os seus
cenários. O meu, pelo menos, era o Natal da Missa do Galo. Adolescente, ia, à
pé, com a família, do meu bairro à Matriz, assistir a missa da meia-noite e
admirar o presépio, ou seja, a poética dramatização miniaturizada da gruta que
serviu de abrigo à Família Sagrada, fugindo de Herodes. Hoje, o rei que a todos
persegue e a tudo reifica é o hiperconsumo. Ai de quem não cumprir as suas
ordens e degolar o próprio pescoço na guilhotina dos crediários! Mas, as lendas
se reinventam, para não perecer.
Luiz Martins da Silva
(professor da Faculdade
de Comunicação
da Universidade de Brasília)
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«O Espírito Santo virá sobre ti e
a força do Altíssimo estenderá sobre ti a Sua sombra. Por isso mesmo é que o
Santo que vai nascer há-de chamar-Se Filho de Deus.»
Lc 1, 35
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«Interrogavam-se sobre as condições da vinda do Messias. Havia unanimidade no que se referia ao teatro da sua glorificação: só poderia ser em Jerusalém, a Cidade santa entre todas, e numa Terra prometida, maravilhosamente renovada, onde, como dizia o apócrifo de Baruque, um maná inesgotável nutrirá os homens até ao fim dos tempos.»
Daniel Rops, A Vida Quotidiana na Palestina no Tempo de
Jesus
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«[Charles Péguy,] o maior
glorificador da infância em geral e da infância de Jesus em particular (…),
invadido pelo sentimento da proximidade a Deus da criança, consegue derramar um
cântico de louvor à criança até no interior do cântico de louvor à noite.»
Hans Urs von Balthasar, Da
Integração: Aspectos de uma Teologia da História
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«...É fácil encontrar inúmeras
razões que nos levam a pensar que nada pode acontecer sem Deus. Mas isto é
seguro: os adultos não estão a preocupar-se com Ele, pelo que somos nós, as
crianças, que temos de nos preocupar. Escutem um plano em que eu pensei. Somos
sete crianças. Cada uma de nós deve transportar Deus consigo durante um dia,
pelo que estará connosco durante toda a semana e assim, em cada momento,
saberemos sempre onde é que Ele está...»
Rainer Maria Rilke,
“Como o dedal se tornou Deus”, Histórias
de Deus
«Penso também nos que neste Natal
não têm um ombro para o seu ombro, um sopro para as suas brasas apagadas. É terrível
sentir na carne o destino da onda anónima que morre em cada praia.
Agora é toda uma procissão de
nomes e situações que me visitam. E eu sei. Nós sabemos que as mãos podem
vencer distâncias e desdentar esta solidão que surdamente nos mastiga.»
Henrique Manuel S.
Pereira, Os Paraísos São Interiores
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THEOSOPHIA
à memória de meu Pai,
52 anos de Amizade e gratidão
ao Padre Heitor Morais da Silva
de todo o coração, ao meu Irmão
Luís André
Todo o Nume já passa pelo nome,
Seja Júpiter, Zeus ou Jeová.
O fármaco da Graça é dela a fome,
O âmago d' Amor é Amon-Rá.
E dorme na Diana o deus Apolo,
E as rosas são Vénus e a Via;
Tu és lauta liança, e Tu queres colo,
Tu repousas nos braços de Maria.
PAZ NA TERRA PARA TODOS OS SERES
Paulo Jorge Brito e Abreu
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O PRIMEIRO PAI NATAL (1)
(conto)
(conto)
“Cânone da fé, imagem da mansidão, mestre da continência, chegaste à região da verdade. Pela humildade conseguiste o mais sublime, pela pobreza o mais opulento.”
S. João Crisóstomo
Aquela criança
chorava, como Nicolau (2) nunca vira. Olhou-a impressionado. Procurando a causa
de tanta tristeza, fez-lhe mil perguntas, mas ela a nenhuma respondeu. A
resposta era apenas o choro. Um choro cada vez mais contido. Mais silencioso. Depois
parou. E o bispo Nicolau viu-a adormecer de cansaço. De facto, Nicolau passara
naquela rua da bela cidade de Bari, pela primeira vez na sua vida. E ficara deveras
impressionado com o desalento daquela criança. É que este encontro fortuito,
tão inesperado, passava-se precisamente quando começava a cair, ao de leve, a
noite que era a antevéspera do Dia de Natal. Vendo a pobre criança a dormir, não
a quis acordar e afastou-se para casa, angustiado.
Já em casa, mal
podia orar a Deus, coisa que fazia sempre com sereno entusiasmo. O choro
daquela criança não saía dos seus ouvidos, mais do que isso, não saía do seu
coração tocado por uma tristeza que lhe lembrava tantas outras crianças tristes,
a chorar. Faltavam só dois dias para o Dia de Natal.
Depois daquele
encontro que lhe fez tanta inquietação, acabou por se recolher para enfim repousar.
Mas, o sono parecia que não chegava. Não podia adormecer ao pensar na
criancinha daquela maneira a chorar e depois adormecida. Exausta. As horas, no
sino da igreja, soavam, mas continuavam sempre iguais. Aquela insónia, aquela
agitação entre as mantas que o aqueciam e deixavam enregelado, até parecia
querer lembrar-lhe qualquer coisa. Faltaria acontecer algo de insólito na
esfera do divino, ele que até já estava habituado?!
“Será algum
recado de Deus, será alguma palavra de Jesus, nestes dias tão próximos da Festa
do seu Natal?...”, interrogava-se Nicolau, atormentado por ver que a vontade
divina permanecia escondida do seu coração, sempre pronto a recebê-la... Depois,
lembrava-se de que, quando era criança também chorava, mas chorava por ser de
uma família rica, muito rica... Queria tanto ser pobre, pobre como aqueles
meninos da rua, descalços e sem agasalhos, que via pela cidade de Mira, a
cidade onde nascera, na distante Turquia.
Havia já uma
branda luz do amanhecer e o sono não chegava para o bispo Nicolau, nem mesmo
que fosse só para sonhar que descobrira o desejo desse Deus, desse Deus tão
escondido sempre. E como esse Deus, que era o nosso verdadeiro Pai, sempre se soubera
esconder, sob o nome dos profetas, sob o nome de Jesus, sob o nome dos seus
filhos mais pobres, dos mais pecadores ou dos mais santos e também sob a forma de
uma estrela a indicar o estábulo do Nascimento de Jesus, ou sob a forma de pomba
planando no azul sobre o rio Jordão na hora alta do Seu Baptismo.
Cansado de tanto
pensar naquela noite que já lhe parecia longa demais, Nicolau ouviu o sino da sua igreja. Tocavam as
seis horas da manhã! “Tenho de me levantar, depressa”, exclamou muito aflito.
“Senão, a missa que celebro às sete… como a vou celebrar?!”. Foi no instante em
que se levantava sem ter entendido ainda a vontade de Deus, como tanto desejava,
que soou de novo o sino a dar as seis horas da manhã. Ficou intrigado. “De
novo, soou de novo?”. Algo de extraordinário estaria ainda para acontecer?
De súbito, viu, quase sem acreditar, a
estreita faixa de luz da fresta da janela a transformar-se na imagem que o seu
coração guardava do próprio Menino Jesus. E como o Menino Jesus lhe sorria,
ainda mais lindo do que todas as imagens que a sua memória guardava! E, como
estava ali, à sua frente, de carne e osso?! Logo lhe quis sorrir também, cheio
de um espanto desmedido…
Sem o deixar
dizer fosse o que fosse, Jesus antecipou-se. Num sussurro cheio de ternura,
disse: “Nicolau, és um coração com tesouros de amor dentro de ti. Observei como
te foi terrível ver aquela criança a chorar! Ela tem fome e não tem roupa como
tu tiveste! Como eu gostava que levasses a todas as crianças pobres que choram
de fome e de falta de agasalhos, os bens
de que dispões no teu bispado. Como eu gostava que lhes pusesses em suas casas
o que comprarias com essas riquezas precisamente no Dia do meu Natal!”. “Que
vozinha pura a dizer tais coisas e coisas tão lindas! Sim, tudo darei, como
pedes, meu divino Jesus! E como gosto de o fazer!”, respondeu Nicolau,
entusiasmado.
Ali estava o Menino-Deus,
tão perto dele, no seu próprio quarto, a dizer-lhe as mais lindas palavras que
já escutara! Como podia Ele, como podia, dar-lhe tal honra?! Tremia, os olhos
muito abertos, as faces vermelhas de ansiedade, mas cheio de uma alegria nunca
experimentada. De repente, a imagem do Menino escondeu-se na luz ténue da
janela. Então, Nicolau deixou de o ver. Tudo ficou como antes no seu quarto.
Pelo contrário, na sua alma nada ficou como era.
O Menino Jesus
ficou a sorrir no coração feliz de Nicolau, tal como sorria na hora imensa do
seu Natal ao agradecer os presentes que os pastores da Judeia e os magos vindos
da Arábia e da Babilónia lhe levavam (os cestinhos com mel, figos e uvas, as
roupinhas de púrpura com rendas e bordados, o incenso, o ouro e a mirra). Como
essa lembrança lhe ficara gravada! E como esta proposta do Menino-Deus a ele
dirigida, poderia, dentro dos séculos futuros, ser continuada por aqueles que O
seguissem, a Ele, o Deus já não escondido, mas a revelar-se…
Poucos instantes
depois da divina aparição, o bispo Nicolau reconhecia no Menino Jesus que
acabava de lhe aparecer, a criança que chorava naquela rua por onde passara à
tardinha, antes de recolher ao Paço episcopal. A criança inconsolável era o
Menino Jesus, era Ele mesmo! E estivera ali, a pedir-lhe, a ele, o serviço que Nicolau
mais alegria teria em fazer.
Sabia
agora que apesar de velho iria fazer a coisa mais bela da sua vida: dar todas
as riquezas do Paço episcopal às crianças.
Então, começou a pensar como o podia fazer sem que as crianças pudessem
descobrir que era ele que lhes levava os agasalhos, os doces, e tantas outras
coisas que nunca tinham provado? Tudo começaria com a distribuição de presentes
às crianças pobres da sua cidade (onde fora escolhido bispo por um acaso
Providencial, havia vários anos). Contudo, temia ser reconhecido como autor
daquela ideia divina. Isso, não podia ser. Então, congeminou todo o dia como o
iria fazer, sem que o povo desconfiasse dele. Ninguém devia saber que não era o
próprio Deus-Menino a dar os presentes.
De repente, Nicolau
pensou que o melhor seria mascarar-se com uma das suas vestes vermelhas e pôr
umas muito, muito longas barbas brancas. Ninguém o reconheceria, estava certo.
Mas mesmo assim… Todo o cuidado era pouco. Para evitar ser descoberta a sua
identidade, devia esconder-se melhor.
Porque não fazê-lo
de noite, subindo ele próprio aos baixos telhados das casinhas dos pobres com
um longo e velho saco que, em parte, o encobriria? Se alguém o visse, pensou
Nicolau, só podia perguntar: “Quem será? quem será? só pode ser ladrão… fujamos
depressa”.
Pelas chaminés das
casinhas das crianças pobres, na véspera de Natal, pela noite dentro, deixaria
escorregar, pela primeira vez, as prendinhas de Jesus, não dele! E “o Menino
Jesus” estaria, pela primeira vez, mascarado de velho de barbas vestido de
vermelho, naquele, mais do que nunca, Santo Natal.
Na manhã
seguinte, no Dia de Natal, as crianças abririam os embrulhos e veriam, com a
alegria a transbordar dos seus corações, coisas com que tinham sempre sonhado e
tão poucas vezes provado! A pobreza fora mais forte que os seus apetites e as suas
extraordinárias fantasias.
Natal de 2012
Teresa Ferrer Passos
(1) Este conto inspira-se na
figura do Pai Natal que o bispo Nicolau teria inventado para construir o
verdadeiro Natal das crianças pobres. De um modo sagrado e puro, teria nascido a
lenda dessa figura excêntrica e controversa, ainda viva nos nossos dias, que se
chama o Pai Natal. Trata-se de uma figura mitológica a que se prendem as crianças
para lhe pedirem prendas. A sociedade de consumo apropriou-se deste símbolo
cativante para todos comprarem mais coisas, até desnecessárias. O Pai Natal é
agora um ícone da sociedade da abundância. Mas quando Nicolau, escondido dos
homens, como o próprio Deus, construiu este mascarado Menino-Jesus, estava longe desta evolução dessacralizada, tantas vezes longe de Deus e dos
próprios homens.
(2)
São Nicolau (Pai Natal, Papai Noel ou Sant(o)a Claus) nasceu, no século III, em
Mira (Turquia) e morreu em Bari (Itália) já no século IV, em 342 (6 de
Dezembro). À sua morte já era considerado santo. Participou, com posições polémicas,
no Concílio de Niceia (325). Com fama de taumaturgo, patrono das crianças e dos
pobres, foi e é ainda muito venerado nos países do Leste da Europa. É o
primeiro santo da Igreja (Católica, Ortodoxa e Copta) a
preocupar-se com a educação e a moral das crianças e de suas mães.
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