O
Presidente da República Cavaco Silva constituiu o Conselho da Diáspora e
empossou os seus membros fundadores. Este Conselho é presidido pelo grande
economista e empresário português Filipe de Botton.
Criado com vista a fomentar no estrangeiro uma nova e vigorosa imagem
de Portugal, o Conselho é formado por 23 fundadores e 300 membros. O objectivo deste grupo
de portugueses é desenvolver, como defendia Fernando Pessoa, a propaganda de
Portugal nos mais diversos países do mundo.
Um
combate globalizante feito por esses portugueses para incentivar o investimento
estrangeiro no nosso país, numa época de grave crise económica e social, é, sem
dúvida, uma pedrada no charco.
Este
Conselho chamado, significativamente, da Diáspora, que significa povo disperso
pelo mundo, dá corpo a uma ambição que o
Presidente da República “tem vindo a estimular”, tendo como trave mestra “uma
rede de talentos e competências que existem nas comunidades portuguesas, no
domínio da economia, das artes, da ciência e da política”.
Criar
“uma rede de influência mundial” para “aproveitar o melhor de Portugal fora do
país para dar mais credibilidade” às condições que aqui podem vir a encontrar. O
presidente da Direcção do Conselho da Diáspora, Filipe de Botton, um excelente administrador
na área do investimento e da produção nacionais, acentuou que “o reforço das
relações das comunidades portuguesas e de luso descendentes espalhados pelo
mundo tem sido uma prioridade dos meus mandatos desde o primeiro dia”.
Que
o Conselho da Diáspora crie raízes e a árvore cresça na fértil terra que é
Portugal. Assim será, se lhe juntarmos a dinâmica dos melhores portugueses que,
na Diáspora, ainda podem reconstruir Portugal. Agora, a partir do disperso ou
da sua diáspora no mundo.
27/12/2012
Teresa Ferrer Passos
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