AINDA A TRAGÉDIA DO ELEVADOR DA GLÓRIA
Os ataques dirigidos ao engenheiro Carlos Moedas primam por falta de senso ou, dito de outro modo, falta de sensatez. No tempo a seguir ao acontecimento, o presidente da Câmara de Lisboa devia assumir, dizem, a responsabilidade pelos que morreram e pelos feridos, mesmo antes dos apuramentos técnicos conducentes á descoberta das causas do que aconteceu. Rapidamente se deviam, assim, identificar os culpados de que o Presidente da Câmara era o primeiro. Os outros culpados viriam a seguir. Estas tomadas de posição, em catadupa (televisões, rádios e redes sociais), mostram que o que interessa, nesta sociedade, é a denúncia dos eventuais culpados, não é, como devia, a procura de soluções para obstar a que acidentes como este se voltassem a verificar. O importante é mesmo solucionar, se for possível, erros de conceção na máquina ou suspender a sua circulação. Contudo, parece que, nesta sociedade, só interessa ter ganhos políticos com cada acidente que acontece. Esta conduta imoral repete-se em acontecimentos semelhantes. Por isso, a culpa, a culpa precisa-se!
8/9/2025
Teresa Ferrer Passos
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