quarta-feira, 24 de junho de 2020

Memória no Dia de S. João (S. João Baptista)

O trono de S. João em nossa casa

«João prega contra ventos e marés, prega sem medo dos poderosos, dos ricos, dos que o odiavam por lhes lembrar o mal que faziam aos seus semelhantes. Quantos inimigos lhe atravancavam o caminho. Nada o fazia olhar para trás. Foi até ao fim sem medo ou recuos perante os que não acreditavam nele, perante os que não aceitavam os seus reparos, os seus avisos. Aqueles que não acreditavam nas suas palavras, denunciaram-no aos senhores do poder, aos poderosos que ele não poupava. (...)

O Baptista foi condenado à morte por decapitação. «Os discípulos de João vieram buscar o cadáver e sepultaram-no, depois foram dar a notícia a Jesus» . A mágoa atingiu, de modo muito duro a Jesus, ao ter conhecimento do trágico desfecho da vida do Seu profeta maior, do Seu Enviado, do Seu Mensageiro, enviado pelo Pai para aplanar os caminhos que haveria de percorrer: «Jesus quando isto ouviu, retirou-Se dali numa barca, para um lugar solitário e afastado» .

             Teresa Ferrer Passos, «Uma mística para o mundo» (dois excertos da Palestra proferida pela autora no Centro de Espiritualidade e Cultura, Lisboa, 2015)


Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixe aqui o seu comentário