E vão a pouco e pouco percebendo
O virginal delírio colorido
Das borboletas que voam só de noite.
Uma raposa espreguiça-se na relva
E a relva é branca como no Antártico
E os olhos brancos da raposa branca
Tingem de ser o nada do deserto.
10/10/2016
Fernando Henrique de Passos
Sem comentários:
Enviar um comentário
Deixe aqui o seu comentário