Violeta guardando do orvalho
Como pérola a gota preciosa,
Presente matinal de que me valho
Se a tarde é seca e tenebrosa;
Princesa de épocas passadas,
Lenda que beijo, que abraço e que possuo,
Lagoa de fetos e esmeraldas
Onde eu, regato, desaguo;
Mel de abelhas criadas num vulcão,
Força da lava, sabor da alfazema,
Tinta dourada da paixão
Com que registo a cores este poema.
10/11/2014
Fernando Henrique de Passos
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