«A
maior revolução da História (…) tem sua maior razão na fatalidade mística que a
arma, e que faz com que esta sociedade não queira ser salva.
E
não o quer, porque tem, ela mesma, a consciência da necessidade do seu fim.
Ela sente que deve desaparecer (…) para que o mundo se purifique e adquira
novas possibilidades de Beleza.
A
sociedade morre dissolvendo-se na maior Dança macabra de que no mundo
há memória, e ao pé do frenesi da qual as que os primitivos pintaram com
esqueletos bailarins, não passam de brinco infantil.»
Afonso Lopes
Vieira, “A última encarnação do Encoberto” (1922)
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