Enquanto não se tomarem medidas de ordenamento do território
com vista a diminuir áreas florestais demasiado extensas, enquanto se mantiver
a evolução no sentido da desertificação das aldeias, das quintas, dos montados,
enquanto houver uma floresta com largas zonas de difícil acesso, enquanto não
houver corporações de guardas florestais suficientemente treinados para
detectar os incendiários, o nosso país vai sendo devastado e consumido. As
vítimas são, em primeiro lugar, as populações resistentes do interior e os
soldados da paz, os bombeiros, que combatem os fogos, depois de um alarme
chegar para, eles sim, os defrontarem "in extremis".
24/8/2013
Teresa Ferrer Passos
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