É uma prepotência a decisão deste tribunal obrigar os pais pobres a perder filhos entre os seis meses e os sete anos, com vista à sua adopção por outros casais, estes ricos! O critério do bem-estar da criança não pode só obedecer a razões de ordem material. A sua retirada da custódia dos pais não deve obedecer só a razões de ordem material! Parte o tribunal, parece-nos, do princípio de que os bens materiais são o único alicerce para a felicidade humana! E não são! Este tribunal entende que todos os outros bens que uns pais pobres podem oferecer, nada valem, em relação aos bens materiais! A Ética está a desaparecer das decisões judiciárias. A injustiça vai-se impondo e apagando os princípios fundamentais da Justiça...
Teresa Ferrer Passos
*Ver notícia da Rádio Renascença
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